sábado, 7 de abril de 2012

SOFÁ: o rei da sala.

Ele surgiu como trono de governantes árabes e foi muito usado pelos nobres da Antiguidade. Na Roma do passado, ficava em lugar de destaque, ao redor da mesa para os homens descansarem enquanto comiam. Originalmente, era um móvel elitista e somente depois da Revolução Industrial entrou nos lares dos cidadãos comuns. Ao enfrentar a popularização, o sofá não perdeu a pose. Prova disso é que é um dos itens mais charmosos de uma casa e atrai todas as atenções. 
Nas vitrines das lojas, os modelos são motivos de cobiça. Mas é bom se acalmar. Saber escolher o sofá certo para cada ambiente, o tamanho apropriado, o tecido e adequar tudo isso ao estilo de cada pessoa não é tarefa fácil. Além disso, o investimento é alto e, nesse caso, errar pode ser sinônimo de prejuízo. Especialistas alertam: em se tratando de sofá, nem sempre o que agrada aos olhos é o mais indicado.

 

Medidas certas
Por isso, nesse mundo também há regras a serem seguidas, como explica o decorador e arquiteto João Paulo Almeida, da Fort House, loja de móveis de São Paulo. A primeira delas é compatibilizar uso e função. “O uso é cama, mas a forma é sofá. Então, está errado deitar-se nele, a não ser que seja um sofá-cama”, diz. Seguindo esse raciocínio, em ambiente comercial nada de peça confortável, mas ergométrica. Já na sala de televisão e som, a pedida é o puro conforto. 
A forma é aleatória e dependerá do projeto de decoração que se tem em mente. Uma sala quadrada pode perfeitamente receber um sofá arredondado ou reto, sem prejuízos. Esses só entrarão na conta se houver erro de dimensionamento do ambiente. Assim, uma sala de estar ou de televisão de 10 metros quadrados, por exemplo, jamais poderá acomodar um móvel de 5 metros. E é nessa hora que se pode cair numa armadilha, pois, segundo João Paulo, sofás maiores são mais confortáveis que os menores. 
A profundidade é outro quesito a ser considerado e varia de 60 a 70 centímetros. Entende-se por profundidade a área ocupada pelo corpo entre o cóxis e a parte de trás do joelho. É indicado ainda que o assento varie de uma altura de 48 a 50 centímetros do chão. “Caso contrário, a pessoa ficará com as pernas balançando ou com os joelhos mais altos que o quadril, o que não é nada bom”, diz o arquiteto.
 Combine tons  
A escolha da cor do sofá também é fundamental e, nesse quesito, vale o gosto de cada um e o bom senso. “O sofá é o maior volume do ambiente e, por isso, predomina o seu tom. Não posso pôr um sofá verde e deixar a sala amarela. A harmonia consiste em saber tonalizar, ser agradável para a nossa referência”, ressalta o decorador, acrescentando: “O sofá não pode ser usado como objeto secundário na decoração. Ele é primordial numa sala e, por isso, a cor não pode ser desconsiderada. Ele não precisa determinar, ser a peça principal, pode ser um abajur, uma luminária, uma mesa, mas ele por si só chama a atenção”. 
Sob medida  
Para quem está disposto a investir um pouco mais, a dica é consultar um arquiteto ou decorador para ajudar na escolha correta. Foi o que fez a gerente social Darcilene Almeida Vaz da Silva, de 40 anos, depois de passar por uma experiência nada agradável. Durante 15 anos, ela teve um sofá tubular ao qual, finalmente, resolveu dar adeus no ano passado. 




A opção, como ocorre com a maioria dos clientes, foi pelo mais bonito da loja. Mas, junto com a nova vedete da casa veio a decepção. “Ele não era confortável e, por ter módulos, vivia sempre bagunçado por causa dos meus filhos”, conta. 
Darcilene resolveu apostar na opinião de um profissional. A escolha privilegiou a beleza da peça, mas, dessa vez, uma funcionária da loja foi até a sua casa, tirou todas as medidas e fez um projeto para a sala de dois ambientes. O sofá, em tom ocre e que se alonga todo em chaise, fica no ambiente da TV e tem 3 metros de comprimento.
  Em função do novo sofá, todo o cômodo foi revestido com papel de parede, a mesa quadrada está sendo trocada por uma redonda para melhor aproveitar o espaço de 8m x 4m e a movimentação das cadeiras. Os quatro lugares se tornarão seis, com o acréscimo de dois pufes à mesa. Num canto, até então sem nada, um aparador foi estrategicamente colocado com a função de dar vida ao lugar. Até mesmo o tapete foi repaginado. “Essa consultoria foi fundamental para que eu pudesse acertar. Estou muito feliz com o resultado”, comemora Darcilene.

Fonte: http://migre.me/8xEfH / Imagens: Google

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O QUE É MEU É SEU.

Não é todo imóvel que esbanja espaço a ponto de cada filho ter seu próprio quarto. 

Nesses casos, o jeito é dividir. 




Quando as crianças são do mesmo sexo, isso é até comum – ainda que haja cômodo extra, ele pode virar sala de estudos ou canto da brincadeira. O maior problema que se pode enfrentar, com a partilha, é um número um pouco maior das típicas brigas de irmão. Então, nada melhor que determinar qual é a parte do quarto de cada um e qual é o espaço que eles terão de repartir.
O arquiteto Lionel Sasson esclarece como é concebido um projeto desse tipo: “É importante pensar na disposição dos móveis, a fim de criar espaço ideal de circulação, aproveitando ao máximo aquilo que o quarto oferece, seja uma bela vista, varanda ou até alguma irregularidade que possibilite um móvel criativo – como uma estante para livros ou brinquedos que seja prática e harmoniosa para as crianças.”
Essa noção do espaço individual é importante para assimilação da criança. Ela deve ter sua própria cama, um canto no armário e um lugar para guardar seus próprios brinquedos. Assim, vai entendendo que deve organizar seus objetos para que o seu espaço não invada o do outro. O arquiteto corrobora esta tese: “As dicas para se trabalhar com irmãos variam muito de criança para criança. O básico é usar simetria para que cada um tenha sua própria cama e seus utensílios na sua escrivaninha – enfim, o seu espaço.” Assim, diz Sasson, trabalha-se a igualdade de direitos e respeita-se a individualidade. “A harmonia do quarto deve agradar aos dois em: cores, texturas, elementos decorativos, tecidos, cortinas, colchas, tapetes, painéis… Por esse motivo, uso cores alternativas a rosa e azul”, esclarece.
Quando quem vai dividir o quarto tem o mesmo sexo, a principal preocupação é deixar o ambiente confortável para os dois irmãos. Por exemplo, se duas meninas dividem um dormitório, mas uma delas já é adolescente, não faz sentido decorar as paredes com desenho da Barbie. Uma alternativa válida é pintar as paredes de uma cor considerada feminina – como rosa, laranja ou amarelo – e deixar que elas intervenham na decoração, na compra dos móveis, no papel de parede e nos acessórios, como a estampa do edredon e os diferentes tipos de quadros, porta-retratos, bibelôs e pesos de porta.
No caso dos meninos, os carrinhos do irmão mais novo podem ficar dispostos pela área e servir como decoração se o mais velho concordar. De acordo com Sasson, o segredo é procurar um tema que agrade aos dois: “Pode ser uma atividade que gostem de praticar juntos, um jogo ou uma cor. Não gosto de usar cores diferentes para cada criança, e sim, uni-las em uma composição atraente”, explica.
Quando o quarto tem que ser dividido entre irmãos de sexos diferentes, a situação fica um pouco mais complicada. As arquitetas Dani Barella e Cris Paola fizeram um projeto para quando os filhos do cliente viessem visitá-lo no final de semana. “Usamos tons neutros para as paredes e os móveis: mais branco e amarelo do que azul e rosa. O ambiente é flexível para que cada um tenha seu espaço”, defende Cris. Para conseguir o feito, a dupla apostou em móveis-chave, como o armário, que é dividido pelas duas crianças, a escrivaninha, que por enquanto só é usada para os deveres de casa da mais velha, mas poderá ser aproveitada no futuro também pelo filho mais novo: “O pai é divorciado, e as crianças vêm nos finais de semana. Por isso, fizemos um quarto unissex”, explica a arquiteta.
Com meninos e meninas dividindo o quarto, não é só a decoração que conta. Às vezes a criança ou o adolescente tem vergonha de se trocar na frente dos outros. Uma solução interessante é incorporar o banheiro ao quarto, como em uma suíte. Se isso não for possível, considere utilizar biombos para criar paredes móveis que possam proporcionar mais privacidade aos donos do quarto, quando precisarem.

Paula Montefusco, da PrimaPagina
Especial para o Terra

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A segunda chance para coisas

Na era do Consumo colaborativo, o escambo está de volta com a Máquina de Troca.

O escambo virou moda e tem feito a cabeça de muita gente que busca um padrão de consumo mais consciente mundo afora. Já existem formatos e soluções interessantes para facilitar ainda mais essa troca de mercadorias, produtos e objetos pessoais que você deixou de usar há algum tempo. 
Uma delas é uma máquina parecida com as Vending Machines que estão em escritórios, estações de metrô e em vários ambientes públicos por aí.
A diferença está na função dela: você pode fazer uma troca direta, liberando um item à sua escolha somente depois de colocar outro objeto num dos nichos disponíveis, ou pode usar créditos, fornecidos após realizar uma doação – basta colocar algum produto dentro da  máquina, sem solicitar outro em troca naquele momento.
A troca de objetos fica mais imediata: é só bater o olho na máquina, ver se tem alguma coisa que interessa e começar a trocar. Iniciativas assim também eliminam a necessidade de se criar um evento para que se concretizem trocas apenas numa data ou local determinados. 
Até mesmo as coisas também merecem segunda chance, não é mesmo?

Fonte: http://migre.me/8xDBZ

segunda-feira, 2 de abril de 2012

II Festival de Cinema Baiano

Hoje começa o II Festival de Cinema Baiano que acontecerá de 02 a 07 de abril em Ilhéus/Ba, com uma programação composta por cerca de 50 filmes.

Parabéns aos organizadores e não fique de fora do II FECIBA – O amado cinema baiano na terra de Jorge! Saiba mais através do site: http://www.feciba.com.br